Tratamentos
A histeroscopia diagnóstica pode ser feita no consultório apenas para fins de visualização do útero. Qualquer alteração encontrada no exame requer que uma histeroscopia cirúrgica seja requisitada. A anestesia local é aplicada dentro da vagina e no colo do útero, local no qual uma câmera é inserida. Boa parte das mulheres não sofre dores e nem desconfortos na realização do exame. Costumamos realizar o exame sob sedação dentro do centro cirúrgico para evitar desconfortos, além de aumentar a segurança.
A histeroscopia cirúrgica só é feita em casos onde uma alteração no útero seja comprovada. O tratamento de pólipos, miomas submucosos, malformações no útero, espessamento do endométrio e sinéquias (aderências intra-uterinas) são apenas alguns dos casos em que a histeroscopia é essencial.
A mulher fica em posição ginecológica e o colo uterino é dilatado por meio de um instrumento nomeado de vela de Hegar. Somente dessa forma o histeroscópio pode chegar dentro do útero. Por fim, um dos procedimentos listados acima é realizado.
A imagem do procedimento é transmitida a um monitor que permite a visualização direta da imagem do local a ser tratado. O procedimento requer a visualização para o tratamento de problemas dentro do útero. Desse modo, precisa ser realizado fora do período menstrual. Caso contrário, a cavidade uterina estará com sangue e o exame torna-se impossível.
Logo após o procedimento cirúrgico, a paciente sai da sedação. O período pós-cirúrgico dura entre 30 minutos e 60 minutos. Se não houver desconforto, a alta é dada para a paciente.
Fontes: Dr. William Kondo e Dra. Monica Tessmann Zomer Kondo