A hidrossalpinge, dilatação anormal das tubas uterinas, em geral não é dolorosa, mas o fator tubário pode ser responsável por 25 a 35% dos casos de infertilidade. Na fertilização in vitro (FIV), a tuba uterina não é necessária visto que o óvulo é fecundado pelo espermatozoide fora do corpo, no laboratório. Porém, estudos evidenciam que pacientes com hidrossalpinge apresentam menores taxas de sucesso na FIV. Acredita-se que ocorram efeitos mecânicos, ação embrio ou gametotóxica do líquido tubário, marcadores da receptividade endometrial poderiam estar alterados, além do fator direto do líquido acumulado na cavidade uterina por continuidade na implantação embrionária. Seja para tentativas de gestação natural, seja para tratamento de reprodução assistida com FIV, é recomendado enfaticamente o tratamento da hidrossalpinge.
Texto escrito pela Dra. Viviane Scantamburlo Niehues
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