Tratamentos
Existe também o sangramento uterino irregular, que pode não ser excessivo, mas acontece fora do período menstrual. É denominado de metrorragia e pode ocorrer em mulheres acometidas de menorragia.
Ambos os sangramentos podem ser tratados por meio de medicamentos ou cirurgias. Uma das cirurgias é a ablação endometrial histeroscópica. Ainda assim, o sangramento não controlado satisfatoriamente através de medicamentos, pode indicar a necessidade de uma histerectomia, ou seja, da remoção do útero.
De acordo com a localização no tecido uterino, podem ser subdivididos em:
Uma e cada 4 mulheres apresentam sinais de miomas, mesmo, em muitos casos, não tendo sintomas. Eles são bem frequentes e podem ser detectados pelo exame pélvico ou pelo ultrassom.
Os miomas podem aumentar durante a gestação e reduzir, tipicamente após a menopausa. Eles podem causar sangramento irregular e excessivo. Eventualmente podem chegar a uma indicação de histerectomia, lembrando às pacientes de que, realizado o procedimento, não haverá mais possibilidade de engravidar.
A remoção do útero e o tratamento do prolapso com telas são dois processos realizados associadamente. O segundo processo instala uma tela que sustenta a parede da vagina e evita que o prolapso ocorra novamente. Nesses casos, a preferência é realizar uma histerectomia subtotal, caracterizada pela remoção do útero, mantendo o colo do útero.
As mulheres que optam pela histerectomia subtotal devem realizar exames preventivos do colo uterino para prevenir o câncer no local. Além disso, após passar pelo procedimento, algumas mulheres ainda apresentam sangramento menstrual, já que o colo uterino pode ficar ligado a uma pequena porção remanescente do útero.
Por ser um procedimento delicado e ter se pensado anteriormente que a remoção do colo do útero interferiria na satisfação sexual, é essencial discutir com o médico sobre a histerectomia subtotal. Contudo, vale-se ressaltar que estudos mostram que parece não haver alterações na realização sexual entre mulheres com e sem colo uterino.
Os passos são os seguintes:
Ao final da cirurgia, o abdômen ficará com quatro pequenas cicatrizes. Caso o útero seja grande demais ou a histerectomia escolhida foi a subtotal, no fim da cirurgia o útero é retirado de dentro do abdome com o auxílio de um morcelador uterino.
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Nossa equipe é composta por médicos formados em cirurgia ginecológica com ênfase em laparoscopia e, portanto, adotamos essa via de acesso para tratar patologias uterinas.
Fontes: Dr. William Kondo e Dra. Monica Tessmann Zomer Kondo